​Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz recebe concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

12/05/2021 0 Por Carlos Joaquim

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa vai atuar no dia 21 de maio, às 19h, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. O concerto intitula-se “Rio do Tempo – Novos Maestros” e é organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz.

O maestro reguenguense João Defeza vai dirigir os músicos Susana Teixeira (Mezzo-soprano), João Pereira Coutinho (Flauta), Luís Gomes (Clarinete), José Sá Machado (Violino), Ricardo Mateus (Viola), Jorge Sá Machado (Violoncelo), Inês Cavalheiro (Harpa), Dana Radu (Piano) e Fátima Juvandes (Percussão). O programa do concerto integra três obras de Jorge Peixinho, nomeadamente “Ulivi Aspri e Forti” (1982), “Sine nomine” (1987/88) e “A silenciosa rosa/Rio do tempo” (1994), assim como “Coração” (2015), de João Madureira, “Do Tempo” (2009), de Ana Seara e “Breve será dia” (1994), de Clotilde Rosa.

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa foi fundado em 1970 por Jorge Peixinho, com a colaboração de Clotilde Rosa, António Oliveira e Silva, Carlos Franco e António Reis Gomes, aos quais se juntaram José Lopes e Silva e outros instrumentistas e cantores. A sua discografia compreende obras de Jorge Peixinho, algumas dirigidas pelo próprio compositor, para além de numerosas criações de outros compositores. O grupo gravou também obras de compositores portugueses para a Tribuna Internacional de Compositores e participou em várias obras originais para teatro, cinema e multimédia, tendo sido distinguido com a medalha de Mérito Cultural, atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura, como reconhecimento da sua atividade de divulgação da cultura musical contemporânea nacional e estrangeira.

De acordo com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, “depois de um ano dedicado aos seus 50 anos de história e às efemérides evocativas de Jorge Peixinho e Clotilde Rosa, este ano apresentamos “Rio do Tempo”. Uma temporada de renovação da tradição musical contemporânea, qual fluidez do tempo, trazendo a herança até ao presente, revisitando as origens, sem, no entanto, deixar de construir pontes para a vanguarda da contemporaneidade”.