Sobre Vasco Pulido Valente, escritor, ensaísta e comentador político português, morreu esta sexta-feira. Tinha 78 anos.

Sobre Vasco Pulido Valente, escritor, ensaísta e comentador político português, morreu esta sexta-feira. Tinha 78 anos.

22/02/2020 0 Por Carlos Joaquim
Vasco Pulido Valente, escritor, ensaísta e comentador político português, morreu esta sexta-feira. Tinha 78 anos.
A notícia foi avançada pelo Público e confirmada pelo SAPO24 através de fonte da família. Vasco Pulido Valente faleceu ao início desta tarde, em casa.
O corpo do historiador, ensaísta e comentador político vai estar em câmara ardente a partir do próximo domingo, no centro funerário de Cascais, em Alcabideche, a partir das 19:00, estando a cremação marcada para as 14:00 de dia 24, segunda-feira, no mesmo local, informou hoje a funerária.
Vasco Pulido Valente, pseudónimo de Vasco Valente Correia Guedes, nasceu em Lisboa a 21 de Novembro de 1941. Por não gostar do seu nome, optou por outro quando tinha cerca de 17 anos. Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa e doutorou-se em História pela Universidade de Oxford.
Foi secretário de Estado da Cultura e secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro.
Trabalhou como investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais e lecionou no Instituto Superior de Iconomia (atual ISEG), no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, na Universidade Católica e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Foi colunista dos jornais Público, Expresso, Diário de Notícias, A Tarde, O Independente e do Observador.
Trabalhou ainda como comentador da TSF, da Rádio Comercial e da TVI.
Entre os livros que publicou, contam-se “Os Militares e a Política: 1820-1856”, “A República Velha: 1910-1917”, “Marcelo Caetano: As Desventuras da Razão”, “De mal a pior” e “O fundo da gaveta”, estes dois últimos, os mais recentes, publicados pela D. Quixote.
Uma crónica sua, no Público, sobre o estado do PS, no verão de 2014, intitulada “A Geringonça”, viria a estar na origem da caraterização feita mais tarde por Paulo Portas sobre os acordos entre PS, Bloco de Esquerda e PCP, que viriam a sustentar a constituição do XXI Governo Constitucional.