Proença-a-Nova | João Lobo defende Rede dos Territórios Resineiros em jornadas sobre desenvolvimento rural

Proença-a-Nova | João Lobo defende Rede dos Territórios Resineiros em jornadas sobre desenvolvimento rural

06/11/2019 0 Por Carlos Joaquim
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, defendeu esta terça-feira, 5 de novembro, a Rede Europeia dos Territórios Resineiros (RETR) durante a realização das jornadas “Aproveitamento resineiro, desenvolvimento territorial e desafio demográfico”, organizadas pela Fundação Cesefor em Sória, Espanha. “É fundamental que os agentes do sector resineiro do sul da Europa e instituições públicas de Portugal, França e Espanha se consigam unir e falar a uma só voz para defender os interesses desta atividade que trará impactos muito positivos para o desenvolvimento económico das regiões”, referiu o autarca, dando o exemplo do concelho proencense, não só ao nível da importância que esta atividade já teve no passado, mas também do impacto que teria no território se fosse reativada, “incluindo as vantagens associadas a uma presença regular na floresta ao nível da vigilância contra os incêndios florestais e à sua gestão”.
A Fundação Cesefor, igualmente um dos promotores da Rede Europeia dos Territórios Resineiros no âmbito do projeto SustForest Plus e que lidera a rede de inovação das resinas naturais, considera que a atividade de extração de resina é uma das possíveis fontes geradoras de emprego rural pelo que estas jornadas esperam contribuir para a reflexão “sobre medidas de apoio institucional que poderiam ser adotadas para impulsionar o seu papel como ferramenta na luta contra o despovoamento”. A RETR tem precisamente como objetivo levar a que sejam adotadas medidas políticas, a verter no próximo quadro comunitário, para que a resinagem seja vista muito para além do seu potencial económico. “Depois da quebra acentuada que registaram no virar do século, as resinas europeias estão novamente a ser procuradas num mercado que valoriza produtos naturais, ambientalmente sustentáveis e que potenciam outras atividades na floresta”, afirma João Lobo.