Editorial | @Verdade Editorial: Precisa-se de um Governo sério
A seriedade de um país vê-se em pequenos actos, como é o caso do investimento feito pelo Governo de turno. O caso de Moçambique fica claro que os moçambicanos estão entregues a sua própria sorte. Há quatro décadas que o Governo da Frelimo tem estado a retardar o desenvolvimento do país, implantando as suas políticas terroristas contra a população.
É deveras preocupante que, volvidos 44 anos de Independência, o país continue a debater-se com problemas básicos, como é o caso de transporte público. Todos os dias, os moçambicanos são obrigados a arriscar as suas próprias vidas para se deslocarem de um ponto para outro. Desde os meios aéreos, passando pelos terrestres até aos marítimos e fluviais, a situação é a mesma: a precariedade dos serviços prestados.
Relativamente ao transporte marítimo, a realidade é gritante. Quase sempre há registos de naufrágio. Por exemplo, nesta semana, pelo menos dez pessoas morreram e 13 estão desaparecidas na sequência do naufrágio, de uma pequena embarcação que fazia o transporte de passageiros entre os distritos de Chinde e Marromeu, nas Províncias da Zambézia e de Sofala, respectivamente.
Esse tipo de acidentes tem como principal responsável o Governo da Frelimo que tem estado a permitir que os moçambicanos continuem a ser transportados em embarcações precárias, enquanto dá primazia à Cidade de Maputo e arredores na alocação dos transportes públicos.