LUATY BEIRÃO, AVESSO À CRÍTICA E À OPINIÃO DE OUTROS, QUEIXOU-SE AO FACEBOOK?

30/12/2016 0 Por Carlos Joaquim
MARTINHO JÚNIOR FOI EXPULSO DO FACEBOOK NUM ATO CENSÓRIO INADMISSÍVEL
Martinho Júnior viu a sua conta no Facebook cortada (excluída) porque publicou a sua opinião sobre certos e incertos opositores do regime de Angola, mais diretamente sobre Luaty Beirão. Ao que o Página Global julga saber existiu uma reclamação ao Facebook sobre o teor “ofensivo” da prosa de Martinho Júnior, e daí a respetiva decisão do FB em afastar Martinho Júnior do convívio naquela aplicação tão badalada e que todo o mundo aproveita pelos mais variados motivos. É a liberdade de expressão, a comunicação potencializada globalmente. É também a enorme possibilidade de as organizações norte-americanas e de outros países “controlarem” os que discordam democraticamente dos regimes, ações e procedimentos que cometem e são dignos de neoliberalismos mordomos de antecâmaras do nazi-fascismo disfarçado de democracia.
Por palavras escritas que veiculavam a opinião de Martinho Júnior o Facebook decidiu excluir a conta daquele usuário angolano. A reclamação ao Facebook foi muito provavelmente de Luaty Beirão (que diz e escreve cobras e lagartos sobre personalidades do regime angolano). Se assim foi temos todo o direito de perguntar a Luaty se afinal não concorda com a liberdade de expressão, com a democracia. Sendo assim, opositor que é do regime angolano no seu todo, que regime afinal defende para Angola e para os angolanos? A lei da rolha? A censura? A exclusão veiculado opinativamente? É, então, adversário da crítica, da opinião, e do manancial que daí pode advir e possibilitar o debate democrático?
Aqui no Página Global fomos contra a prisão e a repressão exercida pela polícia e justiça angolana contra os opositores do regime “da leva Luaty”. É mais que evidente que assim procedemos. E agora somos contra a desagradável surpresa de um queixoso reclamante ao Facebook – que julgamos ter sido Luaty Beirão – se insurgir como um qualquer ditador contra a opinião de um opositor que francamente o visou. A ele e aos que contestam à moda de uma mini-primavera árabe-angolana que não cresce por falta de aderentes. Talvez por falta de credibilidade nos objetivos político-sociais e outros que lhes são inerentes.
Se é este método censório proposto pelos que vêm se opondo ao atual regime angolano está visto, provado e comprovado, o que preconizam para um “novo regime plural e democrático”. Com aspas, pois claro. Uma espécie de garraiada à moda da primavera árabe em que os povos foram assassinados, reprimidos e empurrados para um inverno tão nebuloso em que tomam por certo não mais verem o sol nem a democracia. Atualmente estão muito piores do que aquilo que estavam. Tudo graças aos “desenhos” elaborados pela CIA e outras agências secretas norte-americanas.
A contestação não cresce em Angola nem adere à primavera angolana que até no Facebook tem pena livre enquanto outros não. Pudera, melhor que ninguém hão-de saber com o que podem contar e quem é quem.
Facebook e Luaty Beirão: do primeiro já sabíamos como era e é, do segundo dizer que foi uma desagradável surpresa certamente é pouco.
Senhores. Não contem mais com o Página Global para “alinhar” com primaveras árabes nem angolanas, nem com a CIA ou agências e métodos do mesmo jaez, que o que querem e fazem é sugar os recursos legítimos dos países e  dos povos desses países. De Angola, também. Não contem com espaço no PG sem que confirmemos a credibilidade dos conteúdos. Se é para uns também deve ser para outros. Para todos que desejem e labutem por uma Angola melhor para os angolanos, por um regime realmente democrático, em que a maioria expresse a sua vontade e seja aceite democraticamente por todos, independentemente do confronto de ideias, do debate prosseguir. Mas sempre em abono da paz e da defesa da vida digna dos angolanos.
Afinal esse é o objetivo de Martinho Júnior, que tanto participa no Página Global e em outras publicações online e livros. Dúvidas? Que a liberdade de expressão impere. Silenciamento e censura é que não.
Em prosa de Martinho Júnior, defensor da paz e da Pátria angolana, consideramos oportuno apresentar em seguida o que fez para ser excluído do Facebook, onde assenta a crítica a Luaty Beirão e a outros contestatários. Somente vincada por razões ideológicas, justas e democráticas na realidade. E patrióticas.
Mário Motta, Lisboa
O QUE DIZ MARTINHO
Choquei directamente com o Luaty Beirão em sua própria página e na minha de propósito, pois já sabia de antemão sua matriz e por conseguinte ao que me expunha!…
Disse claramente em minha página que ele, tal como as vítimas do terrorismo que sofreram o degole, sofreu o corte da sua própria cabeça, tendo sido colocada em sua substituição a cabeça dum robot-mercenário fazendo uso de sua imagem pessoal… no fundo ele é a primeira das vítimas de filosofias como as de Milton Friedman, Leo Strauss, Francis Fukuyama, ou Gene Sharp entre outros bastardos capitalistas similares, mas uma vítima que significa um investimento de tal ordem que está a ser censurado qualquer contra-activismo que mastigue com sentido contrário todos os intragáveis venenos que compõem esse mesmo robot-mercenário!…
É evidente que coloquei sua imagem de robot-mercenário, junto com as fotos de umas poucas vítimas dos terroristas sem discriminar radicais ou moderados que sofreram o degole… até por que para se semear caos e terrorismo, tem necessariamente de se fazer a iniciação precisamente seguindo a trilha dos filósofos da aristocracia financeira mundial, os filósofos dos 1% impostos à humanidade, que acima enumerei!
O meu activismo é assumido em nome da lógica com sentido de vida, mas também em nome de Angola, em função da longa trilha da luta de libertação em África, de que em vida e em consciência, jamais vou abdicar e é um activismo que o Facebook deveria saber que é muito mais legítimo que qualquer espécie de activismo dum qualquer robot-mercenário ao nível desse tipo de fantoches, pois o activismo deles (Luaty Beirão)  leva ao caos ou ao terrorismo… e por que o meu activismo é em nome da paz, é em nome do renascimento africano que tanto tarda recriar, é em nome da vida com justiça social e equilíbrio humano e respeito para com a Mãe Terra!…
Tenho ainda mais motivos de exercer esse activismo quando o nome de Angola está a ser arrastado e espezinhado na Assembleia da República Portuguesa por causa dum fantoche cínico, hipócrita e mercenário dos 1% por via financeira dum qualquer Soros, ou duma NED (National Endowment for Democracy), ou de outra qualquer similar de ocasião, em prejuízo da juventude do meu país e do futuro da identidade angolana em construção!…
… Não me vou desviar um milímetro desse activismo, sabendo que para criar um robot-mercenário como o é um Luaty Beirão, ou um Rafael Marques de Morais, há dispositivos enormes de inteligência, uma parte deles passando pelos circuitos da inteligência económica portuguesa que afectam deliberadamente Angola por que efectivamente estão ao serviço do império, de Bruxelas, de Berlim, da NATO e o papel de aliciante de embrulho que envolve o conteúdo usa o nome de Portugal para tornar a “oferta” mais aliciante e assim garantir mais “lucro” ao seu mandatário com recurso aos instrumentos de sua exclusiva vassalagem!
Abri outra página com o meu nome explícito, onde vou advogar entre outras coisas a continuidade do meu activismo, agora com o ponto de honra de ter chocado frontalmente com o cerne manipulador do robot-mercenário que dá pelo nome e triste figura de Luaty Beirão!