Costa anuncia nova “prestação extraordinária” de 240 euros para “famílias mais vulneráveis”

Costa anuncia nova “prestação extraordinária” de 240 euros para “famílias mais vulneráveis”

14/12/2022 0 Por Carlos Joaquim
O primeiro-ministro revela que um milhão de famílias “que recebem prestações mínimas” serão abrangidas por este novo apoio.
O Conselho de Ministro vai aprovar, esta quinta-feira, uma “prestação extraordinária” de 240 euros para apoiar as “famílias mais vulneráveis” e mitigar os efeitos da inflação.
Em entrevista à Visão, António Costa, considerou que este é “um esforço muito grande, tendo em conta a evolução da inflação neste segundo semestre”.
“Entre a próxima semana e o final do ano, um milhão de famílias que têm as prestações mínimas, que beneficiam da tarifa social de energia vão receber mais 240 euros. Começa a ser pago no dia 23 de dezembro e será pago até ao final do ano”, revelou o primeiro-ministro.
“A inflação é muito desigualitária nos seus efeitos, os preços têm subido para todos, mas nem todos temos a mesma capacidade de acomodar a subida dos preços”, sublinhou.
“Em setembro, percebemos que era preciso responder à classe média, e aqueles 125 euros de apoio extraordinário coincidiram com o regresso às aulas, um tempo sempre de acréscimo de despesas para as famílias. Desta vez, em dezembro, encontrámos folga para esta medida, específica para as famílias mais vulneráveis, sejam pensionistas, sejam beneficiários de prestações sociais”, afirmou.
De acordo com a revista Visão, o novo apoio extraordinário abrange aqueles que já foram contemplados em duas prestações extraordinárias, este ano, em duas tranches de 60 euros cada, no final dos primeiro e segundo trimestres, ou seja, todas as famílias que abrangidas pela tarifa especial de eletricidade ou que recebem prestações mínimas, nomeadamente, o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, a pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, o complemento da prestação social para a inclusão, a pensão social de velhice e o subsídio social de desemprego.
Carolina Quaresma / TSF
Imagem: DN