
Marcelo, entre livros, já faz as contas a eventual campanha de recandidatura
Marcelo Rebelo de Sousa visitou na quarta-feira uma livraria de antiguidades em Nova Iorque onde, entre raridades de milhares de dólares, já começou a fazer as contas a uma eventual campanha de recandidatura à Presidência da República.
“Se começar a comprar, não terei recursos para me candidatar outra vez”, comentou o chefe de Estado, enquanto percorria o piso de entrada da quase centenária livraria Argosy, que ocupa um edifício de seis andares no centro de Manhattan.
Pouco depois, ao folhear velhos livros em português e manuais de direito, alguns do século XVII, perante Judith, Naomi e Adina, três irmãs que mantêm em atividade este negócio familiar fundado pelo seu pai, Louis Cohen, em 1925, Marcelo Rebelo de Sousa tentou adivinhar o preço de um deles: “3500 dólares”.
Afinal, custava três vezes menos, e uma das irmãs sugeriu-lhe que “pode usar o resto na campanha”. O Presidente da República retorquiu: “Eu não gasto muito dinheiro, sabe quanto é que gastei na minha campanha presidencial? Não vai acreditar. 167 mil euros, o equivalente a 180 mil dólares. Não é muito”.
“Da próxima vez, será menos do que isso”, assegurou. Para logo de seguida corrigir: “Não há próxima vez”.