Moçambique | PGR vai anunciar que Manuel Chang e António Carlos do Rosário são os únicos Funcionários do Estado com responsabilidades nas dívidas ilegais

Moçambique | PGR vai anunciar que Manuel Chang e António Carlos do Rosário são os únicos Funcionários do Estado com responsabilidades nas dívidas ilegais

06/04/2019 0 Por Carlos Joaquim
Apesar das Garantias bancárias para empresas Proindicus, EMATUM e MAM violando a Constituição da República terem sido assinadas ao abrigo de um Decreto presidencial e do ex-Presidente Armando Guebuza ter afirmado que os empréstimos ao Credit Suisse e ao VTB foram contraídos “em defesa da Pátria Amada e do maravilhoso povo moçambicano” a Procuradora-Geral da República (PGR), Beatriz Buchilli, vai ao Parlamento anunciar que Manuel Chang e António Carlos do Rosário são únicos funcionários do Estado que têm responsabilidades no caso das dívidas ilegais.
Ainda não é pública a data que a “guardiã da legalidade” vai apresentar a sua 4ª Informação Anual à Assembleia da República no entanto o @Verdade apurou que Beatriz Buchilli vai declarar que dos 12 Funcionários do Estado envolvidos no processo de concepção do projecto do Sistema Integrado de Monitoria da Zona Económica Exclusiva, dito “de natureza estratégico-militar”, criação das empresas Proindicus, Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) e Mozambique Asset Managment (MAM) e emissão das Garantias Soberana apenas Manual Chand e António Carlos do Rosário são responsáveis pelo endividamento de Moçambique em mais de 2 biliões de dólares norte-americanos.
“Os elementos até aqui coligidos permitiram a constituição de 28 arguidos, entre servidores públicos e outros. Sobre 10 foram aplicadas medidas de coação, sendo 9 de prisão preventiva e 1 de liberdade provisória, mediante caução. Um dos arguidos, deputado da Assembleia da República e antigo Ministro das Finanças do nosso país, encontra-se preso na vizinha África do Sul, por ordem da justiça americana”, pode-se ler no na Informação a que o @Verdade teve acesso.
Buchili irá declarar o que já é de domínio público, “foi deduzida acusação contra 20 arguidos, indiciados da prática dos crimes de chantagem, falsificação de documentos, uso de documentos falsos, abuso de cargo ou função, peculato, corrupção passiva para acto ilícito, abuso de confiança, branqueamento de capitais e associação para delinquir”.