360º – Auditoria à Caixa: mostramos os nomes e os milhões apagados do documento. Acidente em cadeia na A1. Militares bloqueiam ponte na Venezuela

07/02/2019 0 Por Carlos Joaquim
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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia…
O que é que escondem as rasuras feitas no relatório de auditoria à Caixa entregue no Parlamento? É fácil responder à pergunta porque, apesar das invocadas preocupações com o sigilo bancário e profissional, a informação foi ocultada do documento de forma amadora — e, por isso, o Observador conseguiu ler os dados escondidos. Como conseguiria, aliás, qualquer pessoa com conhecimentos básicos de informática.

Assim, revelamos o documento completo, sem cortes, o que inclui os nomes e os milhões apagados da auditoria à Caixa. Há 200 operações que provocaram perdas de 1.760 milhões, como explicam o Nuno Vinha e a Ana Suspiro.

Hoje à tarde, Paulo Macedo, presidente da Caixa, vai ao Parlamento responder às perguntas dos deputados sobre esta auditoria.

Mais informação importante

 

A nova ministra da Saúde continua rodeada de polémicas e confusões:

Os problemas da saúde também entraram no debate quinzenal, com António Costa a atacar novamente a bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Além disso, o primeiro-ministro acusou “a direita” de ter “uma incompatibilidade ideológica” com o SNS.

Houve mais um membro do Governo ontem no Parlamento: prestes a sair de funções para se candidatar a eurodeputado, Pedro Marques travou um último combate com os deputados do PSD e do CDS, que o acusaram de ser o rosto da propaganda do governo na ferrovia.

Um choque em cadeia na A1 provocou dois mortos e cinco feridos graves esta madrugada. O acidente aconteceu na zona de Pombal e a auto-estrada foi reaberta depois de estar cortada nos dois sentidos.

No caso do fogo de Pedrógão Grande, há 13 arguidos que hoje vão a tribunal defender-se da acusação do Ministério Público, na tentativa de não serem julgados. A Sónia Simões mostra-lhe os argumentos de cada um: envolvem falta de meios, erros do Governo e a força da natureza.

O Tribunal de Bragança anulou o casamento de uma empregada com um milionário de 101 anos dois meses antes da sua morte. Estava em causa uma herança superior a 900 mil euros.

O hacker Rui Pinto terá ficado com parte do dinheiro que terá desviado de um banco nas Ilhas Caimão. Estão em causa 17 mil euros, escrevem o Público e a Sábado (sem link disponível).

Durante a madrugada, foi recuperado um corpo dos destroços do avião em que seguia Emiliano Sala. Não há confirmação se é o jogador de futebol desaparecido a 20 de janeiro.

Os militares venezuelanos bloquearam uma ponte que liga o país à Colômbia para impedir a entrada de ajuda humanitária. Juan Guaidó tinha apelado às Forças Armadas para que fizessem precisamente o contrário.

Foi uma lesão impressionante. Este fim de semana, no jogo entre o Reading e o Aston Villa, Tyrone Mings aterrou com a chuteira em cima da cara de Nelson Oliveira. O jogador português teve que ser operado.

O Benfica venceu o Sporting por 2-1 na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal. Na crónica do jogo, o Bruno Roseiro escreve que “o Benfica foi melhor, encostou o Sporting às cordas, esteve perto do KO mas cedeu um assalto a Bruno Fernandes, que qual chinês transformou a crise numa oportunidade”.

Foi mais um dérbi com vários casos: as mãos de André Almeida e Coates e a queda de Diaby na área. Mas houve menos VAR do que no domingo.

Dentro de campo: Gabriel fez o primeiro golo pelo Benfica, mais de um ano depois de ter escandalizado o Bernabéu, e foi o melhor em campo; Bruno Fernandes fez o golo da noite; e Tiago Ilori fez o primeiro autogolo da sua carreira.

Fora de campo: Bruno Lage dedicou a vitória a Chalana e Marcel Keizer reconheceu que o resultado podia ter sido melhor.

Os nossos Especiais

Armando Vara fugiu ao fisco com malas de dinheiro entregues em Lisboa e contas bancárias em Genebra e em Londres abertas em nome de sociedades offshore do Panamá e das Ilhas Seycheles. O ex-ministro confessou tudo para salvar a filha.

A nossa Opinião

Helena Garrido escreve “A captura das instituições, outra vez”: “O poder absoluto de um Governo é inimigo do crescimento. É um erro a captura das instituições pelo poder político, erro que estamos a cometer de novo, hoje com ainda menos pessoas preocupadas com isso”.

Luís Teixeira escreve “O regresso do Rei”: “Os professores acreditam que os 9 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de serviço congelado hão-de sair do nevoeiro da dívida e os enfermeiros, que os 68% de aumento hão-de chegar com a maré”.

Paulo Tunhas escreve “Utopia e totalitarismo”: “O excesso utópico é distinto do totalitário. O primeiro pertence ao universo das pessoas normais, é compreensível; o segundo não, chocamos com o limite: os homens normais não sabem que tudo é possível”.

Notícias surpreendentes

“O humor não tem limites, mas se ninguém se rir de uma piada é porque é ofensiva.” Conhecido pelo seu humor cáustico, o britânico Jimmy Carr é uma das estrelas mundiais da comédia e em Março dá seis espetáculos em Portugal. Antes disso, o Diogo Lopes falou com ele.

Hoje estreia “A Favorita”, o filme histórico de Yorgos Lanthimos candidato a 10 Óscares. “É um majestoso festim de representação dado por Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone”, escreve Eurico de Barros, que lhe dá quatro estrelas.

Há mais dois filmes para ver esta semana: “Clímax”, o pesadelo musical de Gaspar Noé; e “Cafarnaum”, da libanesa Nadine Labaki.

Já há vida na ilha que a NASA viu nascer do nada há quatro anos após uma erupção vulcânica na Oceânia.Uma expedição foi até lá e encontrou mais mistérios do que respostas: a HTHH (como lhe chamam) é feita de lama, quando devia ser cinza.

 
Uma ex-modelo que chegou a ser capa da Vogue, jantou com Andy Warhol e foi convidada para o casamento de Madonna está a dormir há três meses nas ruas de Barcelona. Nastasia Urbano teve contratos milionários mas o ex-marido deixou-a sem nada.
 

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Até já!


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