Startups – Uma análise SWOT por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

10/07/2018 0 Por Carlos Joaquim
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Startups

Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups

Estão familiarizados com as análises SWOT? Funciona mais ou menos assim: antes de tomarem uma decisão que dite o futuro da vossa empresa, carreira ou vida pessoal, agarrem num marcador e listem os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades que daí emergem e as ameaças que vão ter de enfrentar. Está tudo assinalado? Ótimo. Agora, usem os vossos pontos fortes para melhorarem os fracos, aproveitem até ao último milímetro as oportunidades e resolvam as terríveis ameaças com o melhor dos fair-plays. No final, é suposto ficar tudo bem. Se não ficar, bom… Não culpem a mensageira.
Há duas semanas, moderei um debate que quase sem querer também fez uma análise SWOT à estratégia de políticas públicas utilizada para dinamizar o empreendedorismo: “Portugal e as Startups: riscos, oportunidades e o papel do Estado”. À conversa, estava o presidente do ISEG, Manuel Mira Godinho, o presidente da Feedzai, Nuno Sebastião, e Pedro Manuel Costa, investigador do Instituto de Políticas Públicas. Uma hora e meia depois, uma certeza: a mudança só acontece quando ouvimos as dores das pessoas — daqueles que querem fazer e não conseguem, daqueles que querem investir e não conseguem — e quando pomos outras pessoas a tentar resolver os problemas destas pessoas.
Mais do que dinheiro e incubadoras, as pessoas querem pessoas com quem possam aprender e partilhar. É por isso que o smart money é dos segredos mais bem guardados do capital de risco. Ontem, o Governo apresentou a renovação da primeira estratégia nacional para o empreendedorismo, lançada há dois anos, num pacote de 25 medidas e mais 300 milhões para apoiar empreendedores. Mas ouviu-os? Sabe quais são as dores destas pessoas? Fez uma análise SWOT aos últimos dois anos?
Quando D4rkFrame, Pi e Dant começaram a fazer vídeos no Youtube não precisaram de uma análise SWOT, só da Internet. E agora que são um dos fenómenos mais marcantes entre os mais novos, não lhes falta nada, nem uma Darkolândia. O Manuel Pestana Machado foi com o André Dias Nobre à nova casa dos Youtubers — aquela que surgiu depois destes três Youtubers se terem separado de Wuant e Windoh — e descobriu que por detrás de alguma doidice, existem jovens introvertidos, que às vezes também têm “fases más” e que só querem “estar perto das pessoas que lhes fazem bem”. Pessoas, lá está. Mais do que seguidores e uma casa, as pessoas querem pessoas.
A análise SWOT que faço deste email é bastante simples: para fazer face ao pouco tempo e espaço que tive para vos escrever hoje (pontos fracos), socorri-me dos anos que já levo disto e de todas as conversas acumuladas (pontos fortes), aproveitei que este é um canal de comunicação privilegiado que já nos liga há dois anos (oportunidade) e abracei as ameaças com o melhor dos fair-plays. No final, acho que ficou tudo bem. Se não tiver ficado, bom… Agora sim, culpem a mensageira.
Tenham uma ótima semana. Até terça!

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