PORQUE DOAMOS SANGUE AFINAL?
Dra.
Leonor Costa Sardo *
Leonor Costa Sardo *
Se
fosse possível perguntar a todas as pessoas do planeta o que
sentiriam se salvassem a vida de alguém, se ajudassem na cura de uma
doença grave, ou até se ajudassem uma mãe a dar à luz, a resposta
seria com toda a certeza muito positiva. Saberia cada uma dessas
pessoas que o dador de sangue faz tudo isso?
fosse possível perguntar a todas as pessoas do planeta o que
sentiriam se salvassem a vida de alguém, se ajudassem na cura de uma
doença grave, ou até se ajudassem uma mãe a dar à luz, a resposta
seria com toda a certeza muito positiva. Saberia cada uma dessas
pessoas que o dador de sangue faz tudo isso?
Senão
vejamos: sabe-se que a primeira causa de morte das crianças e jovens
é o trauma (nomeadamente os acidentes de viação). Estes recrutam
cerca de 15% dos recursos totais do banco de sangue. A maior parte
destes doentes necessita de transfusões emergentes de grandes
quantidades de derivados de sangue, estando em causa quase sempre a
sua sobrevivência. Por outro lado o doente oncológico, que precisa
de cirurgia para a cura da sua doença, frequentemente necessita de
transfusão sanguínea antes, durante e após a intervenção
cirúrgica, de forma a que o seu organismo possa resistir a todos os
procedimentos. O doente que teve um enfarte e que precisa de realizar
um cateterismo ou colocar uma válvula cardíaca artificial, o doente
que precisa de colocar uma prótese num joelho…estes e muitos
outros dependem da boa vontade de desconhecidos, da motivação que
felizmente muitos sentem e que os faz doarem gratuitamente um bem
precioso…o nosso sangue.
vejamos: sabe-se que a primeira causa de morte das crianças e jovens
é o trauma (nomeadamente os acidentes de viação). Estes recrutam
cerca de 15% dos recursos totais do banco de sangue. A maior parte
destes doentes necessita de transfusões emergentes de grandes
quantidades de derivados de sangue, estando em causa quase sempre a
sua sobrevivência. Por outro lado o doente oncológico, que precisa
de cirurgia para a cura da sua doença, frequentemente necessita de
transfusão sanguínea antes, durante e após a intervenção
cirúrgica, de forma a que o seu organismo possa resistir a todos os
procedimentos. O doente que teve um enfarte e que precisa de realizar
um cateterismo ou colocar uma válvula cardíaca artificial, o doente
que precisa de colocar uma prótese num joelho…estes e muitos
outros dependem da boa vontade de desconhecidos, da motivação que
felizmente muitos sentem e que os faz doarem gratuitamente um bem
precioso…o nosso sangue.
E
porque precisamos dele afinal? Para as células do corpo funcionarem,
necessitam de receber nutrientes e oxigénio, e por outro lado de se
libertarem dos produtos tóxicos do metabolismo. O sangue é o nosso
transportador. Divide-se em vários componentes: glóbulos vermelhos,
plaquetas e plasma, que podem ser transfundidos em diferentes
situações para diferentes doentes. O objectivo é melhorar toda a
circulação sanguínea, enriquecendo-a nos casos mais simples,
permitindo a sobrevivência do ser humano nos casos mais graves, já
que sem sangue o coração pára.
porque precisamos dele afinal? Para as células do corpo funcionarem,
necessitam de receber nutrientes e oxigénio, e por outro lado de se
libertarem dos produtos tóxicos do metabolismo. O sangue é o nosso
transportador. Divide-se em vários componentes: glóbulos vermelhos,
plaquetas e plasma, que podem ser transfundidos em diferentes
situações para diferentes doentes. O objectivo é melhorar toda a
circulação sanguínea, enriquecendo-a nos casos mais simples,
permitindo a sobrevivência do ser humano nos casos mais graves, já
que sem sangue o coração pára.
De
facto, tendo a medicina transfusional tal importância na vida das
pessoas, não poderia existir sem garantir a segurança e qualidade
máximas do produto que é doado. Para isso o sangue é submetido a
todo um conjunto de exames e testes de compatibilidade no sentido de
se minimizarem os riscos associados à transfusão, em particular as
reacções alérgicas (exantema, febre, reacção hemolítica aguda,
reacção séptica…). O seu uso deve ser racionalizado, passando
por uma sequência de procedimentos protocolados de forma a evitar o
erro.
facto, tendo a medicina transfusional tal importância na vida das
pessoas, não poderia existir sem garantir a segurança e qualidade
máximas do produto que é doado. Para isso o sangue é submetido a
todo um conjunto de exames e testes de compatibilidade no sentido de
se minimizarem os riscos associados à transfusão, em particular as
reacções alérgicas (exantema, febre, reacção hemolítica aguda,
reacção séptica…). O seu uso deve ser racionalizado, passando
por uma sequência de procedimentos protocolados de forma a evitar o
erro.
O
sangue, como quase todas as coisas importantes da vida, só é
valorizado quando precisamos dele. Para quem lida com esta
necessidade todos os dias, para quem vê a sua importância em muitas
decisões difíceis que tem que tomar, aqui está um testemunho
sincero e um agradecimento a todos os dadores de sangue do nosso
país.
sangue, como quase todas as coisas importantes da vida, só é
valorizado quando precisamos dele. Para quem lida com esta
necessidade todos os dias, para quem vê a sua importância em muitas
decisões difíceis que tem que tomar, aqui está um testemunho
sincero e um agradecimento a todos os dadores de sangue do nosso
país.
*Médica
da Especialidade de Cirurgia Geral
da Especialidade de Cirurgia Geral
Serviço
de Cirurgia
de Cirurgia
Hospital
Infante D. Pedro de Aveiro E.P.E.
Infante D. Pedro de Aveiro E.P.E.
Mais
informações no site: www.adasca.pt
informações no site: www.adasca.pt
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Aconselhamos
os dadores a regularizarem a situação para efeitos de isenção das
taxas moderadoras nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos,
onde foi reposta a partir do dia 30 de Março de 2016.
os dadores a regularizarem a situação para efeitos de isenção das
taxas moderadoras nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos,
onde foi reposta a partir do dia 30 de Março de 2016.
Somos
Pela Vida… Juntos Pela Vida!
Pela Vida… Juntos Pela Vida!
J.
Carlos
Carlos