Escolas privadas entregam 50 mil cartas a António Costa
Cerca de meia
centena de pais, professores e encarregados de educação de escolas particulares
e cooperativas deixaram hoje mais de 50 mil cartas na residência do
primeiro-ministro a pedir a manutenção do financiamento.
centena de pais, professores e encarregados de educação de escolas particulares
e cooperativas deixaram hoje mais de 50 mil cartas na residência do
primeiro-ministro a pedir a manutenção do financiamento.

Em quatro
carrinhos de mão, em várias caixas de papel, ou mesmo ao colo, professores,
pais e funcionários entregaram hoje metade das cartas que conseguiram recolher
para pedir ao Governo que anule o despacho que veio definir que só serão financiadas
as escolas nas zonas onde não existe oferta pública ou, exitindo esta oferta,
mantém-se apenas o financiamento das turmas até que estes alunos acabem o ciclo
de ensino que atualmente frequentam.
carrinhos de mão, em várias caixas de papel, ou mesmo ao colo, professores,
pais e funcionários entregaram hoje metade das cartas que conseguiram recolher
para pedir ao Governo que anule o despacho que veio definir que só serão financiadas
as escolas nas zonas onde não existe oferta pública ou, exitindo esta oferta,
mantém-se apenas o financiamento das turmas até que estes alunos acabem o ciclo
de ensino que atualmente frequentam.
osé Silva,
representante da associação de pais da Escola Didaxis em São Cosme, Famalicão,
é um dos manifestantes que critica a atuação do Ministério da Educação,
acusando de querer “rasgar o contrato assinado no ano passado”, que
estabeleceu o financiamento das escolas particulares e cooperativas por um período
de três anos.
representante da associação de pais da Escola Didaxis em São Cosme, Famalicão,
é um dos manifestantes que critica a atuação do Ministério da Educação,
acusando de querer “rasgar o contrato assinado no ano passado”, que
estabeleceu o financiamento das escolas particulares e cooperativas por um período
de três anos.
A Cooperativa
Didaxis tem cerca de 3.330 alunos que frequentam entre o 5.º e o 12.º ano.
Didaxis tem cerca de 3.330 alunos que frequentam entre o 5.º e o 12.º ano.
Segundo José
Silva, o fim do apoio estatal obrigará os alunos a mudarem-se para uma escola
pública “que fica a 12 quilómetros de distância”.
Silva, o fim do apoio estatal obrigará os alunos a mudarem-se para uma escola
pública “que fica a 12 quilómetros de distância”.
Funcionários e
professores lembram ainda que o corte no financiamento “irá pôr em causa
muitos postos de trabalho”, contou à Lusa Francisco Assis, professor há 33
anos na Didaxis.
professores lembram ainda que o corte no financiamento “irá pôr em causa
muitos postos de trabalho”, contou à Lusa Francisco Assis, professor há 33
anos na Didaxis.
“A nossa
intenção não é avançar com processos judiciais, a nossa intenção é chegar a um
acordo”, sublinhou Francisco Assis.
intenção não é avançar com processos judiciais, a nossa intenção é chegar a um
acordo”, sublinhou Francisco Assis.
Funcionários,
professores e representantes da associação de pais dos Salesianos de Manique
também estão presentes no protesto.
professores e representantes da associação de pais dos Salesianos de Manique
também estão presentes no protesto.
“A escola é
só uma, mas estamos a viver um momento de professores contra professores e
escolas contra escolas”, lamentou a professora dos Salesianos de Manique
Ana Simões.
só uma, mas estamos a viver um momento de professores contra professores e
escolas contra escolas”, lamentou a professora dos Salesianos de Manique
Ana Simões.
A docente
explica que os alunos são escolhidos para aquela escolha através de “uma
central de matrículas de acordo com critérios do Ministério da Educação”,
garantindo que não escolhem os alunos e que existem “muitos estudantes de
bairros sociais”.
explica que os alunos são escolhidos para aquela escolha através de “uma
central de matrículas de acordo com critérios do Ministério da Educação”,
garantindo que não escolhem os alunos e que existem “muitos estudantes de
bairros sociais”.
A concentração
começou às 11:00, em frente ao Palácio de São Bento, e a entrega das cartas
demorou cerca de meia hora.
começou às 11:00, em frente ao Palácio de São Bento, e a entrega das cartas
demorou cerca de meia hora.
Por volta do
meio-dia, uma delegação foi recebida pelo assessor para os Assuntos Económicos.
meio-dia, uma delegação foi recebida pelo assessor para os Assuntos Económicos.
Comentário: o dinheiro dos contribuintes não deve servir para sustentar colégios de ensino privado, com fins lucrativos. Aos pais dos alunos, assiste-lhe o pleno direito de colocar os filhos onde considerarem melhor, não pode ser é à conta dos contribuintes.
Os comentários de natureza politica que se têm feito ouvir trazem grão na asa. Com o dinheiro dos outros também fazia grandes coisas, desde que não tivesse de o devolver.
Os alunos estão a ser usados como arma de arremesso e para aproveitamentos dúbios. Diz o ditado popular: “com as calças do meu pai, sou mais homem”.