Religião | Em defesa da soberania da região amazônica e de seu desenvolvimento

Religião | Em defesa da soberania da região amazônica e de seu desenvolvimento

24/07/2019 0 Por Carlos Joaquim
Sacrificando suas férias escolares em defesa da soberania do Brasil no tocante à nossa imensa e cobiçada Amazônia, 44 jovens cooperadores do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira percorrem em uma caravana de quatro veículos aquela região. Essa ação tem como meta esclarecer a opinião pública sobre o anunciado “Sínodo da Amazônia”, que reunirá quase 250 bispos em Roma, no próximo mês de outubro, em torno de uma agenda própria a causar as mais graves apreensões.
Nessa épica Caravana, os jovens do Instituto coletam assinaturas para a petição “Por uma Amazônia cristã e próspera”, dirigida aos eclesiásticos que participarão desse Sínodo, o qual escolheu para si o seguinte título: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
A petição é contrária ao projeto de internacionalização da região, visando evitar que ela se torne “uma imensa favela verde dividida em guetos tribais”. Ela alerta também para questões que poderão demolir pontos fundamentais da Fé Católica, como o objetivo de redefinir o ministério sacerdotal, ordenando-se índios casados, e a inclusão de mulheres em liturgias exclusivas aos sacerdotes. Ademais, os responsáveis por tal Sínodo falam que não se deve mais catequizar e evangelizar os indígenas, mas, sim, que se deve assimilar os costumes selvagens e substituir a liturgia católica por seus rituais (leia-se cultos fetichistas). Por isso, o Cardeal Gerhard Ludwig Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, denunciou: “Está despontando [com o Sínodo da Amazônia] uma visão ideológica que nada tem a ver com o Catolicismo. Esse Sínodo é um pretexto para mudar a Igreja, e o fato de ser realizado em Roma é para ressaltar o início de uma nova Igreja”.