CULTURA|TEATRO Festival de Teatro no Seixal começa esta semana

13/11/2018 0 Por Carlos Joaquim
A 35.ª edição do Festival de Teatro do Seixal decorre entre 16 de Novembro a 7 de Dezembro, em diversas localidades do concelho. De uma commedia dell’arte a José Saramago, com muito teatro de permeio.
Imagem da peça «Feira dell'Arte», do Teatro Meridional (foto de arquivo).

O 35.º Festival de Teatro do Seixal decorrerá de 16 de Novembro a 7 de Dezembro nas localidades de Amora, Arrentela, Cruz de Pau, Fernão Ferro, Paio Pires, e Seixal.

35.º FESTIVAL DE TEATRO DO SEIXAL. AGENDA

16 de Novembro, às 21h30
Feira Dell’Arte
Texto: Mário Botequilha
Produção: Teatro Meridional
Auditório Municipal
(ver corpo da notícia)
17 de Novembro, às 21h30
O Fascismo (Aqui) Nunca Existiu
Texto: José Leitão
Produção: Art’Imagem
Sociedade Filarmónica União Arrentelense
(neste e restantes espectáculos, ver programa)
23 de Novembro, às 21h30
A Bota Velha
Texto: Rodolfo Bispo
Produção Animateatro
Espaço Animateatro
24 de Novembro, às 21h30
Dois Reis e Um Sonho
Texto: Natália Correia/Manuel de Lima
Produção: Teatro Extremo
Clube Recreativo da Cruz de Pau
30 de Novembro, às 21h30
A Importância de Se Chamar Ernesto
Texto: Oscar Wilde
Produção: Pano Cru
Cinema S. Vicente
1 de dezembro, às 21h30
Do Princípio ao Fim
Texto: Eduardo De Filippo
Produção: Teatro das Beiras
7 de Dezembro, às 21h30.
1936, o Ano da Morte de Ricardo Reis
A partir de: José Saramago
Produção: A Barraca
Auditório Municipal
O público terá ocasião de ver peças das companhias Teatro Meridional, Art’Imagem, Animateatro, Teatro Extremo, Pano Cru, Teatro das Beiras e A Barraca, com textos respectivamente de Mário Botequilha, José Leitão, Rodolfo Bispo, Natália Correia/Manuel de Lima, Eduardo De Filippo e José Saramago.
Animateatro, no Clube Recreativo da Cruz de Pau e na Associação de Amigos do Pinhal do General.
Em quadro publicamos a agenda do festival.

Commedia dell’arte abre festival

A abertura da iniciativa é no Auditório Municipal e está a cargo de uma produção do Teatro Meridional, com texto de Mário Botequilha, encenação de Miguel Seabra e interpretações de Emanuel Aranda e Rosinda Costa.
Em «Feira Dell’Arte», numa feira dos arredores de uma grande cidade, dois actores chamam o público para o seu terceiro espectáculo de commedia dell’arte – uma forma de teatro popular de rua surgida em Itália entre o século XV e o século XVIII, caracterizada pela veia satírica e pela larga utilização do improviso. A encenação revisita, adequando-o à nossa contemporaneidade política, o trabalho estreado pela companhia em 2001, mantendo-se a denúncia da sociedade de classes numa economia de mercado neoliberal, marcada pelas mais distintas assimetrias.
Fonte: abrilabril