Segundo colégio fecha em menos de uma semana

02/09/2016 0 Por Carlos Joaquim
Em menos
de uma semana, mais um colégio com contrato de associação vai fechar portas.
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O diretor do Instituto de São Tiago,
em Proença-a-Nova, comunicou esta quinta-feira ao presidente da Câmara, João
Lobo, que o colégio, atualmente com cerca de 60 alunos, não vai abrir portas. A
decisão deverá ser hoje comunicada a pais, professores e funcionários.
O colégio foi um dos visados nos cortes
do financiamento de turmas de início de ciclo decididas pelo Governo em maio.
De acordo com João Lobo, até ao ano passado, o colégio tinha uma turma
financiada por cada ano, entre o 5.º e o 12.º anos, e este ano letivo teria
apenas financiamento para uma.
O colégio é maioritariamente frequentado
por alunos de Proença, mas também recebe estudantes dos concelhos vizinhos,
como a Sertã e Oleiros. Ao JN, o autarca garantiu que haverá lugar para todos
na escola pública.
O primeiro caso de encerramento foi
conhecido esta semana. A cooperativa de ensino Ancorensis, de Vila Praia de
Âncora, já não abre portas este ano letivo e vai despedir os 67 trabalhadores,
uma medida que merece o repúdio “veemente”da União de Sindicatos de
Viana do Castelo e do Sindicato dos Trabalhadores de Comércio e Serviços.
Argumentam que o fecho “inverte totalmente a decisão”, comunicada em
julho, de que o colégio daria início ao ano letivo com 11 turmas. Depois de uma
reunião com os responsáveis da escola, os sindicatos marcaram para terça-feira
um plenário.
Alguns pais foram ontem à cooperativa de
ensino para tratar do processos de transferência dos filhos e foram vários os funcionários
e professores que se apresentaram ao primeiro dia de serviço.
Elisabete Dourado, funcionária da
tesouraria há 22 anos, lamentava duplamente o encerramento. “Fiquei
revoltada. Esta decisão já deveria ter sido tomada em Julho e não agora. Tenho
um filho no 8.º ano, que estudava aqui, e agora vai para uma escola que eu não
quero”, disse.

Fonte:JN
Comentário:
temos pena. Quem quer privado deve suportar os custos, nunca deve ser o
dinheiro dos contribuintes a suportar o que é considerado à luz da lei como
privado. Já agora é o que faltava…
J.
Carlos